segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Queijos x Cervejas

Olá Cervejeiros!
Hoje venho trazer um tópico que gosto tanto quanto cerveja: QUEIJOS! E como bom mineiro, queijo pra mim é iguaria obrigatória em nossas degustações. Combiná-los com cervejas, fica melhor ainda.
Abaixo, coloquei alguns exemplos que encontrei em uma busca rápida pela internet. Espero que aproveitem.

Cheers!

TIPO
EXEMPLOS
CERVEJAS QUE HARMONIZAM
Queijos Frescos
Ricota, Boursin, Feta, Mozzarella de Búfala
Pilsen, Kölsch, Weizenbier
Com Casca Natural
Chabichou, Crottin de Chavignol
Pilsen, Fruit Beers, Weizenbier
Macios, de Casca Branca
Brie, Camembert, St-Maure
Pilsen, Kölsch, Weizenbier
Semiacidos
Reblochon, Serra da Estrela, St-Paulin, Pont l'Evèque, Chevrotin
Strong Golden Ale, Pale Ale, Weizenbier, Bière Brut (Lust)
Semiduros
Gruyère, Emmental, Appenzeller, Asiago, Gouda, Raclette, Massdam
Pilsen, Pale Ale, Strong Golden Ale, Bière Brut (Lust)
Duros
Grana Padano, Parmesão, Cheddar (tradicional), Pacorino
Pilsen, Strong Golden Ale, Dunkel, Weizenbock, Pale Ales, Weihnachts Ale, Bière Brut (Lust)
Azuis
Roquefort, Stilton, Gorgonzola
Weihnachts Ale, Pale Ales, Strong Golden Ale, Bière Brut (Lust), Weizenbock

quinta-feira, 16 de julho de 2015

12 Grandes Avanços que a Humanidade Deve à Cerveja


01 - Revolução Agrícola: Se a revolução agrícola é considerada um divisor de águas na história do homem moderno, o que poucos sabem é que a cerveja teve papel decisivo no assentamento da primeira civilização. Entre 9000 a.C e 7000 a.C, nômades sumérios começaram a plantar cevada de maneira regular na região da Mesopotâmia. Por décadas, especialistas assumiram que o cultivo do grão tinha por objetivo a produção de pão. Mas estudos mais recentes apontaram resíduos de cevada em jarras antigas, indicando que a planta possa ter sido cultivada antes mesmo do alimento. Para Aredes, é difícil avaliar a ordem dos acontecimentos. “É uma teoria que não está 100% provada. É possível que a cerveja tenha sido mais consequência do assentamento humano do que o contrário”. 

02 - Escrita: A tecnologia mais importante associada à cerveja é também uma das mais antigas: a escrita. Há mais de 5 mil anos, os sumérios começaram a gravar pictogramas em barro molhado, com o objetivo de codificar transações comerciais e… anotar receitas de cerveja. Segundo o especialista em textos antigos da Universidade da Pensilvânia (EUA), Stephen Tinney, mais de 160 símbolos da escrita cuneiforme estão diretamente ligados à bebida fermentada. “Era necessário registrar a produção de diversas commodities, e isso incluía a cevada e o trigo”, destaca Aredes. Apesar dos fortes indícios de que o desenvolvimento da escrita na Suméria está associado à cerveja, arqueólogos divergem até hoje sobre a primeira civilização a dominar a técnica. Há evidências de que egípcios já produziam na mesma época, de forma independente, seus primeiros hieróglifos. Como a história humana também foi marcada por extermínios culturais – como o da civilização maia pelos espanhóis –, é ainda mais difícil afirmar com certeza onde e por que surgiu a escrita. 

03 - Pirâmides: As pirâmides egípcias são até hoje objeto de fascínio e discussões entre arquitetos, arqueólogos e historiadores. Não há dúvida, no entanto, sobre o combustível que permitiu suas construções. Para levantar os monumentos que abrigariam seus túmulos, os faraós pagavam a cada operário cerca de 4 litros de cerveja por dia. Em uma estimativa aproximada, pode-se dizer que o levantamento da grande pirâmide de Gizé, uma das sete maravilhas do mundo, consumiu cerca de 876 milhões de litros da bebida. “Apesar de ser inventada na Mesopotâmia, a cerveja foi impulsionada no Egito. Foi quando ela passou a ser produzida em escala e a ser usada como moeda de troca pela força de trabalho”, conta Aredes. Vale lembrar que, mais do que um meio de pagamento, a cerveja era o alimento que mantinha os operários em pé. A bebida da época era mais leve em álcool e muito mais densa em nutrientes do que o líquido que tomamos hoje – não é à toa que, na Alemanha, a cerveja é também conhecida como “pão líquido”. 

04 - Idade das Trevas: No período medieval, a cerveja era comumente utilizada como alternativa à água, que nem sempre era potável. Mais do que isso, o recurso hídrico era responsável pela proliferação de uma série de doenças, como a cólera. Por causa dos rios sujos e da carência de saneamento básico, cerca de 50% da população não vivia até mais do que 06 anos de idade. Mesmo quando feita com água poluída, a cerveja era uma fonte mais segura de nutrição. Apesar de terem atribuído a purificação do líquido a forças ocultas, e não à fervura e à fermentação, os alquimistas e monges da época acabaram salvando milhões de vidas ao produzir a bebida. 

05 - Novo Mundo: Há pouco mais de cinco séculos, quando conquistar a América ainda era um sonho para os europeus, manter embarcações abastecidas durante as viagens era um grande problema. Além da quantidade de comida necessária para meses a bordo, muitos suprimentos estragavam nas primeiras semanas, inclusive... a água. Para contornar o problema, os navegadores estocavam queijo, mel, azeitona e outros alimentos em conserva. E para garantir a hidratação, levavam consigo galões e galões de cerveja. “Eles não viajavam sem cerveja, porque ela era esterilizada e tinha conservantes naturais. É difícil dizer que os colonizadores não teriam conseguido chegar aqui sem a bebida. Mas ela deu uma força”, conta Aredes. Mesmo depois de desembarcar no Novo Mundo, os viajantes tinham receio de tomar da mesma água que os nativos bebiam por considerá-la insegura, o que acabou estimulando a produção cervejeira na colônia. 

06 - Pasteurização: Uma das descobertas que ajudou a estabelecer as bases da medicina moderna deve créditos à cerveja – e não ao leite, como muitos pensam. O processo de pasteurização foi identificado pelo microbiólogo francês Louis Pasteur, que publicou em 1876 a obra "Études sur la Bière" ("Estudos sobre a Cerveja", em tradução livre). O cientista, que também trabalhava como consultor para cervejarias, queria entender por que a cerveja frequentemente estragava. Ao analisar as células de levedura na bebida, ele notou a presença de microorganismos até então desconhecidos: as bactérias. Além de provar que eram elas que prejudicavam o sabor da bebida, o cientista apontou uma maneira de eliminar as intrusas: a pasteurização, que consiste em esquentar uma substância a temperaturas entre 65ºC e 70ºC durante um certo intervalo de tempo. Os estudos de Pasteur repercutiram imediatamente na ciência e na medicina, reavivando a teoria dos germes, ideia de que as pessoas poderiam adoecer se entrassem em contato com esses microorganismos invisíveis a olho nu. "Ele gerou uma discussão sobre contaminações, higiene e infecções hospitalares. Só depois disso os médicos começaram a lavar as mãos, por exemplo, antes de fazer um parto", conta Aredes. "Uma vez entendendo a origem das doenças, ficou mais fácil criar métodos para preveni-las e combatê-las". 

07 - Escala de pH: No início do século passado, o laboratório da cervejaria alemã Carlsberg enfrentava um grande problema de precisão. Não havia uma escala adequada para definir o quão ácida estava a bebida produzida. Até então, mestres cervejeiros utilizavam termos vagos, como “muito ácido”, “bom” ou “básico”. Foi então que, com o objetivo de controlar os resultados, o químico dinamarquês Soren Sorensen desenvolveu a escala de potencial hidrogeniônico, o pH. Trabalhando no laboratório da cervejaria, ele estudou o efeito da concentração de íons em proteínas, e percebeu que quanto mais ácida era a bebida, mais ela apresentava íons de hidrogênio. Com algumas revisões posteriores, o modelo desenvolvido pelo cientista ganhou o mundo. A escala de pH é usada hoje em todo o planeta e é crucial para qualquer procedimento químico. 

08 - Refrigerador: O desprazer de beber uma cerveja quente não é um drama recente. Até o fim do século 19, a bebida era produzida e vendida apenas nos meses frios por conta da dificuldade em mantê-la gelada durante o verão. Além disso, o próprio processo de maturação da cerveja exigia temperaturas amenas, o que demandava o transporte de toneladas de gelo da natureza para adegas subterrâneas – onde havia menor variação térmica. Como se pode imaginar, todo esse trajeto tornava o produto mais caro e mais escasso. Foi então que, a pedido da cervejaria irlandesa Guinness, o engenheiro alemão Carl von Linde desenvolveu o primeiro sistema viável de refrigeração artificial. "O primeiro ponto positivo foi a facilidade de resfriar a cerveja enquanto ela era produzida. O segundo, a economia com transporte; e, o terceiro, a própria degustação da cerveja. Fora que agora era possível produzir cerveja o ano inteiro", explica Aredes. A invenção, que até então era vista como um projeto de ficção científica, acabou resolvendo o que era um grande desafio para a humanidade: a conservação de alimentos, medicamentos e até órgãos para transplante. 

09 - Termodinâmica: Apesar de não ter criado o primeiro termômetro, a indústria cervejeira deu um grande empurrão para aprimorar o instrumento. Isso porque James Joule, filho de uma rica família de cervejeiros, desenvolveu grandes habilidades de experimentação na cervejaria que herdou do pai. O físico amador inglês precisava de condições extremamente controladas para provar a relação entre o trabalho mecânico e o calor, que, mais tarde, levaria à teoria da conservação de energia. Para isso, projetou termômetros capazes de ler centésimos de graus Fahrenheit, sem os quais não poderia captar mudanças mínimas de temperatura. Os experimentos conduzidos no laboratório de Joule tornaram-se a base do que chamamos hoje de termodinâmica. 

10 - Garrafas de Vidro: Apesar de não ter inventado o vidro, a indústria cervejeira foi responsável pela criação de uma das primeiras máquinas de produção em grande escala de que se tem registro: a de garrafas de vidro. Até por isso, alguns estudiosos apontam Michael Owens, seu criador, como um dos precursores da fábrica moderna. "Eram as grandes indústrias da época. Nos EUA, cervejarias viraram fábricas gigantes, que ajudavam a impulsionar a economia", afirma Aredes. Entusiastas da bebida creditam outro grande avanço à invenção: a redução do trabalho infantil. Até então, a indústria do vidro era a maior empregadora de trabalho para crianças nos EUA. Após a automação desse processo, tal modalidade de trabalho foi erradicada em apenas dez anos. 

11 - Mapeamento Genético: A produção de cerveja é extremamente sensível e repleta de processos que podem dar errado. Para reduzir esse risco, cientistas empreendem há décadas esforços para dominar os genomas do lúpulo, conservante natural que dá amargor à bebida, e da levedura, fungo responsável por quebrar o açúcar e transformá-lo em álcool. O primeiro trabalho nesse sentido consta de 1883, quando o cientista dinamarquês Emil Christian Hansen isolou as primeiras culturas puras de levedura, na Cervejaria Carlsberg. "Se alguma coisa dá errado na produção de cerveja hoje, existe uma grande chance de ser por causa da instabilidade da fermentação. E é por isso que o mapeamento genético da levedura é importantíssimo para nós", explica Aredes. A manipulação e o cruzamento genético desses organismos para torná-los mais resistentes acaba sendo importante não só para acertar a mão na produção da bebida, mas para diversos outros setores da economia. No caso da levedura, alguns exemplos são as indústrias química, farmacêutica, de pães, e de combustível. Já o lúpulo é utilizado principalmente para o tratamento de ansiedade, taquicardia e uma série de outros distúrbios. Seu aroma intenso é recomendado como método para a indução ao sono, motivo pelo qual é comumente colocado dentro de travesseiros. 

12 - Saúde: Apesar dos comprovados males causados pelo consumo excessivo de álcool, também é consenso entre cientistas que a ingestão moderada da substância pode reduzir o risco de uma série de problemas de saúde. E, por ser mais leve do que a maioria das bebidas, a cerveja se encaixa bem nesse perfil de consumo. Em 2006, um estudo conduzido no Beth Israel Deaconess Center, nos EUA, constatou que o risco de ataque cardíaco entre pessoas que consomem doses moderadas da substância é entre 40% e 60% menor do que entre não consumidores. Mais tarde, pesquisadores da Harvard School of Public Health, também nos EUA, apontaram que a bebida ajuda a prevenir a formação de coágulos nas artérias do coração, do pescoço e do cérebro, prevenindo acidentes vasculares cerebrais. A cerveja também é rica em vitaminas. Segundo um estudo realizado na Holanda, consumidores da bebida possuem, em média, 30% a mais de vitamina B6 no organismo do que não consumidores. “Mais do que isso, a cerveja também alivia o estresse, o que acaba promovendo a saúde de uma forma mais ampla”, acrescenta Aredes.


Fonte: Revista Exame

quinta-feira, 12 de março de 2015

Cervejas e Seus Copos

Olá Cervejeiros!

Nas últimas semanas, muitos amigos meus que estão começando a se interessar na arte de apreciar as cervejas de verdade (e não aquelas porcarias da Ambev), têm me perguntado quais são os copos ideais para cada tipo de cerveja. Sempre recomendo o Pint, a Taça ou a Tulipa como copos "curingas" caso eles não tenham os específicos para a cerveja que estão degustando. 

Depois de algumas pesquisas, planilhei os copos indicados para cada tipo de estilo de cerveja, até mesmo para os sucos de milho - que têm em seus apreciadores - os indispensáveis "copo lagoinha"*.

Espero que o demonstrativo abaixo ajude todos vocês e lembre-se: bebam menos mas bebam melhor.

Cheers!


COPO LAGOINHA - Esse copinho que todos têm intimidade é o ideal para aquela cerveja de milho (vagabunda) que é vendida nos botecos. Não serve para as outras cervejas de verdade. 








LAGER (Chope) - Facilmente encontrados no Brasil, são os tradicionais copos de chope, os quais erroneamente chamaram de tulipa. A diferença é que a tulipa tem a boca mais aberta, um pé mais fino, longo e elevado. 







PILSNER - Nós, brasileiros, o chamamos popularmente de "tulipa". Ideal para as cervejas dos tipos Pilsen. Possibilita a formação de um bom creme e direciona o aroma do lúpulo para o nariz. Mas não confunda com o copo de Lager, que também são muito usados para chope aqui no Brasil: o Pilsner tem a boca mais larga, enquanto o de Lager tem a boca levemente fechada. 





TUMBLER - Copo utilizado para as cervejas do tipo witbier, com o a Hoegaarden. Como estas cervejas não formam muito creme, o copo não precisa ter a boca fechada. Robustos e pesados, também facilitam a vida dos bares por serem mais difíceis de serem quebrados, por isso não é incomum serem usados para servir coquetéis, refrigerante e chá gelado. 

SHAKER ou PINT AMERICANO - Copo reto e de parede espessa é comumente utilizado nos EUA. Não possui nenhuma característica que favoreça a degustação nele. É ideal para as cervejas do estilo americano, como American Lager ou American Pale Ale 






CALDERETA - Comumente visto servindo chope em algumas choperias, o caldereta é versátil e pode ser utilizado para English e American Ales e também para algumas lagers escuras e IPAs. Por comportar um volume um pouco acima de 300ml, é uma alternativa mais adequada do que outros copos genéricos, portanto uma boa opção para se ter em casa quando não se pode ter os diversos estilos recomendados. Também leva o nome de Shaker. 


CILÍNDRICO - Copos cilíndricos normalmente são usados para cervejas Kölsh e Altbier. Porém, podem ser recomendadas pelos fabricantes em outros estilos, com por exemplo algumas fruit-beers. Permitem uma boa formação de espuma, porém não ajudam muito no desenvolvimento do aroma. Podem aparecer com outros nomes, como Stange, Stick (vareta) ou Collins. 




IPA - Sua base estreita facilita segurar e reduz a transferência de calor. O corpo arredondado facilita na captura de aromas. O estreitamento na parte superior ajuda a segurar os aromas e sustentar a espuma. Este copo foi especialmente desenvolvido para as IPAs. 






PINT - Também chamado de Becker, é aquele que você entorna nos pubs ingleses e irlandeses. Ideal para as cervejas do tipo Bitter e Stouts. Foi idealizado por ter um desenho simples, barato e que comporta grandes quantidades de cerveja. Os que apresentam o anel mais saliente no topo, como o da foto ao lado, são do tipo English Imperial Pint, também chamado de Nonick, os demais são do tipo Irish Imperial Pint, imortalizado pela Guinness, com uma boca mais larga que a base. Para os mais curiosos, o anel dos Nonick Pints foram encorporados por volta de 1960 para facilitar o empilhamento de copos, evitando que eles ficassem presos e quebrassem. 

WEIZEN - Como o próprio nome já diz, é ideal para cervejas do tipo Weiss, as de trigo. Permite que se admire o corpo e a cor da cerveja, bem como a expansão do creme. E como são altos, possibilitam que todo o conteúdo de garrafas de 500ml sejam colocados no copo, incluindo o fundo com as leveduras, e ainda sobre espaço para a espuma, como manda a tradição do estilo. 




TULIPA - Ideal para cervejas que possuem bastante creme, como a Duvel e outras Strong Ales belgas. O desenho é baixo e elegante, permitindo também observar a evolução da espuma. Não confundir com o que chamamos aqui no Brasil de Tulipa, que na verdade é um copo Pilsner. A Tulipa parece mais com uma taça de conhaque, porém com a boca do copo virada para fora. 


CÁLICE - Na Bélgica é chamado de Goblet, e lembra a flor do mesmo nome. Ideais para as grandes trapistas belgas. São muito bonitos, às vezes ostentando dourado na borda. São desenhados para manter íntegro o creme, bem como proporcionar maior percepção do aroma. Também podem ser usados com os estilos Dubbel, Tripel e Quadrupel. Váriações de formato são encontradas com os nomes de Bolleke (copos da Leffe e Westmalle) e Trapist (copo da LaTrappe), mas todos compartilham características como bocas largas e um pezinho alongado. 

CONHAQUE - Copos como os usados para conhaque são indicados para Barley Wines, Eisbock e Imperial Stouts, ou seja, cervejas fortes. São ótimos para capturar os aromas, permitindo agitar a cerveja em movimentos rotativos leves, sem muito risco de que a cerveja transborde o limite do copo. Também ajudam na manutenção de espuma, permitindo grandes goles sem que muito dela acabe entrando em contato com o rosto de quem bebe. Também chamados de Snifter. 


THISTLE - Copo com base abaulada para encaixe da mão, facilitando aquecimento da cerveja e liberando aromas pela boca um pouco alargada. Servem-se as Scotch Ale em geral. 








TAÇA - Não estão ligadas a nenhum estilo em específico, mas são cada dia mais usados com cerveja, seja pela elegância que confere, seja pela ergonomia que oferecem. Taças de vinho também vêm sendo utilizadas em degustações, principalmente aquelas altas e largas e as do tipo ISO, aquelas menores para degustação. Também podem entrar nesta categoria os copos do tipo Pokal, ou Footed Glass. 



FLAUTA - Em forma de flauta, são mais usados para beber espumantes e champagnes, mas são ideais para cervejas do tipo Faro, Lambic, Gueuze ou as champegnoises, como a belga Deus e a brasileira Lust. O fato de serem esguios possibilita que o creme demore mais para se dissipar, mantendo as qualidades da cerveja no copo. 





TEKU - Levando em conta que nem sempre é possível possuir todos os tipos de copo de cerveja a saída foi à invenção de uma taça universal, uma opção coringa que comporte bem todos os tipos de cerveja. Foi pensado nisso que o italiano Teo Musso, fundador da cervejaria Baladin em parceria com vários profissionais especialistas em análise sensorial criaram a taça Teku. Cientes do complexo papel do copo em transmitir a mensagem de uma boa cerveja, a criação da taça visa o padrão perfeito para ser utilizada em analise sensorial de cervejas artesanais. A taça resultante é um instrumento elegante e funcional, concebido para exaltar o sabor de uma boa cerveja. Seu design é pontuado por detalhes da marca presenta na base da taça.

CANECA - Muito usada para servir chope ou cervejas vendidas na pressão. Podem ter vários tamanhos e formatos, mas normalmente são robustos, de vidro grosso, e algumas têm até apoio para o polegar na alça, para ajudar com o peso do copo+cerveja. Também podem ser de cerâmica e metal, mas para degustações, prefira as de vidro mesmo, maior garantia de não influenciar no sabor da cerveja. 



MASS - É o típico canecão alemão de 1 litro, ideal para grandes e festeiros bebedores, daqueles que adoram brindar a cada minuto. Devem seu sucesso à quantidade de cerveja que podem conter. Também chamado de Seidel. 






BOTA DE CERVEJA (BIERSTIFEL) - Este copo em formato de bota vem de uma antiga tradição do exército Persa, cujo general fez uma promessa que caso seus homens conquistassem determinada região os soldados beberiam cerveja em suas próprias botas. Este é o único copo que necessita de uma macete para ser utilizado, e só quem faz uso sabe.





YARD - Parece um tubo de laboratório, sem pé, o que demanda um suporte de madeira caso quem estiver usando-o não queira ficar segurando-o o tempo todo. Ficou famoso por ser usado e recomendado pela Pauwel Kwak 









*Copo Lagoinha: é como nós de Belo Horizonte chamamos esse copo comumente encontrado nos bares da cidade.


Fontes:
- Site Testosterona
- Brejas
- Lupulento
- Have a Nice Beer

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Inovação

Bom dia amigos cervejeiros!

Hoje venho trazer uma engenhoca que projetei, mandei fazer, testei no último final de semana e deu muito certo - um bico envasador manual duplo.

Quem faz cerveja em casa em volumes consideráveis, sabe o tanto que é "chato" engarrafar suas produções. Principalmente com os bicos envasadores simples que são encontrados no mercado. Depois de tanto quebrar os antigos tubos de poliestireno e perder consideráveis minutos do dia trocando os mesmos no dia do envase; resolvi desenhar um protótipo em vidro mas com duas saídas. Aproveitei os bicos que tinha guardado e eis que minha ideia deu muito certo. 

Agora consigo engarrafar minha produção, que gira em torno de 100 garrafas por leva, na metade do tempo e ainda posso sanitizar o equipamento com álcool 70°.

Bom, a única dificuldade no momento é afinar a coordenação motora para que consiga encher as duas garrafas simultaneamente sem desperdícios!

Cheers!




segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

2° Lote Rauchbier

Nesse último sábado, dia 10/01, brassamos mais um lote da Rauchbier. E nesta produção, estreei meu novo brinquedinho: um trocador de 40 placas comprado na China que funcionou perfeitamente bem. Valeu cada centavo gasto no aparelho; que me economizou tempo, água e principalmente, melhorou em muito a eficiência no processo de cold break. 

Abaixo, segue um vídeo que fizemos mostrando que pá cervejeira é coisa do passado - agora o negócio é usar um misturador de tinta.

Cheers!